Anastasios Gionis
correrias do coraçãocorredeiras do coração
carne queimada
dura
amarga
chafurdando como ratos
ratazanas
nos esgotos do meu inconsciente
pulando
pululando
como sapos pustulentos
eu tenho a patente da patologia
parasitando o futuro
pra sustentar o passado
a areia do sonho se esvai
em castelos
derretidos
pela febre
tautocronia
suave sinfonia
no fundo somos todos amargos
antes dramático
que apático
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